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Crônicas & Artigos

em 08/12/16

Um bilhão é muita grana

A Justiça bloqueou mais de um bilhão de reais de Sergio Cabral, cinco companheiros de governo do Rio e da fabricante de pneus Michellin.

Um bilhão de reais é muita grana. Até tendo uma grande multinacional envolvida. Para se ter uma ideia do que quer dizer um bilhão de reais, é provável que nenhuma seguradora brasileira dê um lucro deste tamanho.

É verdade que, em épocas de Petrolão, Lava-jato e outras estripulias comandas pelo PT e pelos Lula’s boys e os projetos de postes, este número não assusta. Mas deveria assustar. Volto a insistir, um bilhão de reais é muito, mas muito dinheiro em qualquer lugar do mundo.

E fica mais apavorante quando se tem que a Justiça bloqueou o um bilhão de reais em questão das contas de seis funcionários públicos, que, em princípio, de acordo com a remuneração máxima prevista pela Constituição, não teriam condições de chegar perto desse número nem em 300 anos.

Pasme, aqui no Brasil eles chegaram em pouco mais de dez ou quinze anos. E são todos homens probos, tanto que o Sérgio Cabral, um ano depois, já sob investigação, quando soube que o colar que foi dado para sua mulher poderia ter sido comprado com dinheiro sem origem, mandou devolver o anel. Gesto nobre, moralizador ou, como dizem atualmente, republicano.

Agora entendemos o porquê do desapego. Ele tinha várias outras joias no seu apartamento, ao que parece, compradas em espécie, ou seja, em português corrente, pagas em grana.

Mesmo o fato da Michellin estar envolvida não refresca o assunto. Um bilhão de reais é muita grana e foi tirada de hospitais, escolas e segurança pública. Afinal, para este tipo de homem probo, o povo que se dane.

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