Sem representatividade
Qual a representatividade de alguém que tem pouco mais de 10% de apoio e mais de 70% de reprovação? A pergunta é importante porque a prefeitura que não gosta da cidade está com pouco mais de 10% de aprovação, e continua em queda, sendo a contrapartida uma reprovação de mais de 70%, que continua subindo.
Isto posto, qual a legitimidade dela para colocar em votação um Plano Diretor que fere seriamente as diretrizes de crescimento da cidade? Será que um governo com 10% de aprovação se manteria governo, se o regime fosse parlamentarista? É óbvio que não.
Por que a prefeitura que não gosta da cidade é tão mal avaliada? Porque o que ela faz ou pretende fazer – porque de verdade até agora fez muito pouco, até do que disse que faria – desagrada quase todo mundo.
Pouca gente concorda com a forma de administração implantada pela gestão inventada pelo grande eleitor de postes.
Quase nada do que fazem tem apoio. Começando pelas ciclovias – não pela ideia, mas como são feitas -, o desastre é amplo, geral e irrestrito, ao ponto de calçadas serem transformadas em faixas para bicicletas, como se meter urucum boliviano no chão fosse questão de vida e morte, de promessa de mártir se jogando na boca do leão.
10%, diante dos desmandos, até que está de bom tamanho. Existe o risco concreto dela se superar também neste quesito, conseguindo a façanha da quase unanimidade da população, alcançando índice comparável ao da presidenta que quer estocar vento.
Pense nisso. Qual a legitimidade desta Prefeitura, seja lá para o que for? Lembre-se que ela inferniza sua vida todos os dias, todos os momentos, todas as vezes que pode. Ela e a CET, seu braço armado, merecem um único destino: o esquecimento.
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