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Crônicas & Artigos

em 02/06/16

Responsabilidade é coisa séria

Tem quem se preocupe com a arara azul. Com a destruição do seu habitat e a possibilidade concreta da arara azul ser mais um animal extinto na longa lista dos animais extintos pelo homem.

Tem quem ainda se preocupe com o futuro do mico leão-dourado. Nada parecido com o que o que já foi, mas ainda tem quem se preocupe com ele e sua sobrevivência na Mata Atlântica. Pode ser que a diminuição do apoio seja consequência do dinheiro destinado ao mico leão-dourado. Não faz muito tempo, os micos leão-dourados recebiam, por indivíduo, bem mais do que os recursos destinados às crianças de rua.

Tem quem se preocupe com o futuro dos elefantes, dos leões e das dezenas de animais seriamente ameaçados, como os tigres siberianos.

Tem os que se preocupam com os cachorros. Os cachorros sem raça, até há pouco chamados carinhosamente de vira-latas, mas agora identificados como cães SRD ou sem raça definida.

A vontade de protegê-los e forçar sua adoção é tão forte que há quem pregue a proibição da venda dos cães de raça.

No passado distante, meu carro ostentava um “salve as baleias” no vidro de trás. Me parecia correto lutar pela salvação dos enormes mamíferos e foi com muita emoção que vi o mundo se unir para banir a sua pesca.

Eu tenho certeza que todos que querem proteger os animais têm as melhores intenções. É por isso eu me espanto ao saber que os beagles retirados de um laboratório de pesquisas, poucos dias depois da ação libertadora, apareceram abandonados, circulando, se não me engano, pelas ruas de Sorocaba.

Da mesma forma que me espanto com os cães abandonados na Cidade Universitária e os gatos soltos no jardim da Santa Casa. Em algum lugar, tem alguma coisa profundamente errada.

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