Quem dá conta dos pernilongos?
Pouco antes da eleição de João Dória para a Prefeitura de São Paulo, a cidade estava tomada por pernilongos. Como se a administração petista tivesse feito um trato com os mosquitos, a cidade foi entregue a eles, do mesmo jeito que abriram a porteira e ainda por cima deram uma graninha para os movimentos sociais.
A eleição de Dória teve como consequência direta, ou melhor, como primeira consequência, o fim dos pernilongos. Rapidamente eles foram sumindo, sumindo, até que desapareceram.
Como com certeza não foi milagre, nem teve qualquer coisa de sobrenatural, é evidente que seres humanos foram os responsáveis e, por exclusão, é de se imaginar que estes abnegados servidores públicos municipais cumpriram ordens e utilizaram equipamentos e produtos administrados pela Prefeitura.
Ora, se funcionou uma vez, não há porque não funcionar de novo, ainda mais com Dória ganhando para Governador e seu Vice-Prefeito sendo o Prefeito.
Se deu certo no passado, pode dar certo de novo e o resultado pode catapultar os índices de aprovação do prefeito para números muito interessantes.
A verdade é que os pernilongos estão tomando conta das várzeas dos rios e fazendo a festa com o sangue dos cidadãos. Mais um pouco, vai parecer a volta dos que não foram, quando alguns anos atrás até os cães foram martirizados pelo ataque dos pernilongos.
Se a Prefeitura agir rapidamente, com certeza reverte o quadro antes do verão entrar com tudo e os pernilongos aumentarem suas chances de se espalhar e dominar de vez o pedaço. É hora de ação pesada, de lutar a boa luta e dar ao paulistano a paz que ele merece depois que volta ao lar.
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