Pau que nasce torto morre torto
Diz o caipira que pau que nasce torto morre torto. Até quando queima, as cinzas são tortas. É o caso da administração que não gosta da cidade. Assumiu torta, feito poste de tronco de árvore vagabunda, e sai mais torta ainda, sem gostar da cidade e sem disfarçar que não gosta.
Não gosta da cidade, nem dos moradores, nós, que, nos últimos anos, pagamos impostos para construírem faixas de ônibus e de bicicletas pintadas com urucum boliviano, não para serem usadas, mas para pararem o que faltava parar no trânsito da maior cidade do país.
Para quem acha que não é bem assim, vale contar onde estava o caminhão de lixo, no dia primeiro de dezembro, às 8 e 21 da manhã. Você acha que numa rua sem trânsito? Não, o caminhão estava na Rua Tabapuã, atrapalhando o que faltava atrapalhar, porque o negócio da administração que não gosta da cidade é causar o máximo de dano, o máximo de prejuízo, para todo mundo que mora em São Paulo.
Se ela fez isso nos últimos 4 anos, por que pararia agora? Não parou, nem vai parar. Até o último dia no poder, a turma da prefeitura vai infernizar sua vida. Vale lembrar que estão com raiva porque perderam a boquinha generosa dos cargos em comissão.
Vão para casa, mandados por mais de 90% dos eleitores. A saber, 84% dos que votaram e os mais de 20% que não foram sequer votar. Se alguém conseguiu a quase unanimidade da população é a administração que sai. Competência que é competência é isso.
E eles achavam que estavam enganando todo mundo. Que era só tirar um número da cartola e todo mundo acreditaria. Que somos bobos.
Pois é, o troco veio nas urnas. Estão fora para nunca mais voltar. Com isso tudo, eu ri do caminhão de lixo. Logo, logo, com prefeito competente, vai trabalhar em outro horário.
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