Os gastos da USP
É curioso, a USP não tem dinheiro para pagar salários, mas tem dinheiro para gastos estapafúrdios, como destruir o asfalto em bom estado de uma das faixas da pista da Raia de Remo para construir perto de 200 metros de pista de concreto, sabe-se lá para quê.
Se a USP construísse direito, até que estaria bom. Ela não construiu, ou melhor, começou e parou, como se a CET tivesse transferido sua incompetência para a melhor universidade da América do Sul.
Aliás, o que estão fazendo nas ruas e avenidas da Cidade Universitária não deixa dúvidas sobre os efeitos deletérios da CET na administração do Campus.
As velocidades sobem e descem sem razão lógica. As faixas de ônibus são patéticas, além de mal pintadas e mal colocadas no asfalto, enfim, o que se vê no resto da cidade foi transferido para lá, quem sabe porque os altos escalões da Prefeitura têm forte ligação com a instituição.
Sem dúvida, o ponto alto é a tal faixa de concreto, ironicamente colocada em frente de um ponto de ônibus. Antes, o que chamava a atenção era o desperdício de dinheiro com a substituição de calçadas em bom estado de conservação por outras de qualidade pior.
Se ao menos arrumassem as calçadas estragadas, que estão lá para quem quiser pisar, tudo bem. Mas não. Trocaram as boas.
Coisas de Brasil grande e que ninguém explica, como o canal de transposição do rio São Francisco.
O resultado da intervenção de concreto, quando e se ficar pronta, será tão ruim quanto a obra da Prefeitura na Avenida Ordem e Progresso. O encaixe com as outras partes, como sarjetas e pistas de asfalto, será um desastre. Mas isso será depois. Agora, o que assusta é o desperdício.
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