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Crônicas & Artigos

em 07/07/14

O super-ipê do cemitério da Consolação

Para quem acha que depois de um ponto não dá para fazer mais, o super-ipê do Cemitério da Consolação é a prova viva de que é sempre possível caminhar mais longe, fazer melhor, superar os limites.

Na semana passada contei da beleza que ano após ano explode no terreno do Cemitério São Paulo. Dos ipês rosa que se enchem de flores e fazem mais leve a carga sobre os mortos.

Foi a crônica ir ao ar e em seguida eu dar de cara com o super-ipê do Cemitério da Consolação, plantado bem próximo do muro da frente, como que querendo alegrar a vida de quem passa pela avenida também.

O impacto não foi maior porque desde a esquina da Rua Sergipe eu vinha vendo que o Cemitério da Consolação também tem ipês lindos e que boa parte deles está florida.

Me lembrei inclusive de que no enterro de meu tio Ruy, no ano passado, chamei a atenção de meus primos para o ipê florido bem ao lado do túmulo, como que dando boas vindas para o seu descanso eterno.

Mas o super-ipê superou todas as expectativas. Eu não estava preparado para uma árvore como ele. Completamente florido, sem uma folha verde, apenas com os grandes cachos cor de rosa, ele se sobressaÍa no meio da sinfonia das árvores.

Era o rei, o dono da festa, quem sabe uma das árvores mais belas plantadas na cidade.

Não sei se a concorrência no mundo vegetal tem o poder de criar uma florada como a dele. E sei menos ainda se uma crônica despretensiosa, levada ao ar uma semana antes, pode forçar a situação. Não sei nem se os ipês da Consolação ouvem a rádio. Mas, seja lá pela razão que for, poucas vezes vi uma árvore tão maravilhosa como essa.

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