O golpe do povo
Não há dúvida possível, o povo deu um golpe de estado. Ao contrário do que acontece no mundo, quando ditadores, militares, arruaceiros, bandidos e pseudo democratas padrão PT, Cuba ou Coréia do Norte dão golpes contra o povo, o povo brasileiro deu um golpe contra a canalha que havia tomado o poder e sangrava o país da forma mais baixa possível.
Mas o povo brasileiro não fez isso indo para as ruas tomar a Bastilha, nem instalou o terror e colocou a guilhotina em praça pública, decapitando em pouco tempo mais de 40 mil pessoas.
Não, o brasileiro seguiu a lei. Escolheu entre o que tinha para escolher, nem sempre o ideal, e votou.
Votou para limpar a área, pôr pra fora a corja de picaretas e bandidos responsáveis pela maior crise da história do país. E fez bem feito. Limpou a área de norte a sul, de leste a oeste.
Deu o recado. Inclusive para gente que se achava acima do bem e do mal e que, por não ser petista, imaginava que iria enganar o eleitor. Não enganou. Também foram massacrados. Expulsos da cena, pelo menos por agora.
É verdade. O Brasil passou por um golpe. Golpe dado em quem pretendia dar o golpe e ficar aboletado no bem bom do poder pelos próximos muitos anos.
Não precisou tanque de guerra, avião ou soldado com baioneta. Não precisou força, nem estado de exceção. Dentro da mais absoluta ordem democrática, a nação deu seu recado e, em menos de 30 dias, em dois turnos, colocou as coisas nos seus devidos lugares.
Enquanto, democraticamente, Lula e Dilma preferiram não votar, o povo votou e mostrou para Lula, Dilma e seus asseclas que quem manda é ele, o povo, e que lugar de poste, quando muito, é iluminando rua.
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