O golpe constitucional
A presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu nada tem insistido que a oposição pretende dar um golpe. Seria para rir, não fosse ela a inventora do vento engarrafado, ou a recriadora do pastel de vento, que define tão bem tanta gente que se acha importante no Brasil.
Começando pelo começo, a oposição brasileira não tem a menor noção do que seja ser oposição e muito menos do que deve fazer para justificar seus salários. A oposição no Brasil existe graças ao próprio PT e aos demais partidos da base do governo, capitaneados pelo PMDB.
Com aliados como eles, a presidenta não precisa se preocupar, terá matéria de sobra para dizer que seu governo teve oposição.
Quanto ao hipotético golpe, quem deu golpe foi ela, ao tungar a grana das empresas do Governo para disfarçar as barbaridades que estava fazendo com as contas públicas.
Uma das maiores conquistas brasileiras foi a Lei de Responsabilidade Fiscal. Graças a ela, o país passou a viver dentro de um quadro relativamente normal, no qual os governantes da vez não podem fazer o que querem e depois deixar a conta para os sucessores.
O problema é que o PT, o eleitor de postes e seus pupilos não acham que é assim, especialmente se colocarem algum nos bolsos.
O que a presidenta chama de golpe começa pela reprovação, por unanimidade, de suas contas de 2014 pelo Tribunal de Contas da União. Quer dizer, o órgão encarregado de fiscalizar S.Exa. concluiu que S.Exa. extrapolou todos os limites e feriu frontalmente a lei.
Para ela, o impeachment, previsto na Constituição para punir governantes que agem mal, é golpe. Tanto faz crise, quebradeira, desemprego, dívidas e retorno à miséria. Além, é claro, de seus amigos que roubaram bilhões. Nada como o jeito PT de governar e ver o mundo!
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