O fim do ano está aí
Pode parecer incrível, mas as amoreiras já deram seus frutos e as jabuticabeiras estão chegando no fim do grito. Até as pitangueiras começam a ficar de galhos vazios, porque é assim mesmo, as safras vêm e vão, ano depois de ano, na toada das estações, das chuvas, do calor ou do frio.
Este ano as pitangueiras vieram mais carregadas, as jabuticabeiras não foram o sucesso do ano passado e as amoreiras marcaram presença, sem encher os olhos.
Mas não é isso que está na pauta. O quadro é outro, a realidade é outra. A verdade é que o ano está no fim.
Finados, novembro, faltam menos de 60 dias para 2018 chegar. O ano foi bom? A vida é que nem última semana de novela: antes do ano acabar ainda pode acontecer de tudo. Até milagre, se bem que não seja muito comum. Deus tem mais o que fazer do que entrar na vida das pessoas, fazer estátua chorar ou o sol brilhar à meia noite.
2017 foi um ano complicado para o mundo e para o Brasil. Foi difícil, sem dúvida nenhuma, mas olhe em volta – tem gente pior do que você.
Tem sempre alguém mais complicado do que você, o que quer dizer que dá sempre para piorar. Aliás, é olhar a história do mundo para ver que essa é uma das regras da política. Eleição depois de eleição, os que entram conseguem ser piores do que os que saem.
Vale para os Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido, Itália, Império Centro Africano, Congo Belga, o Eldorado perdido e qualquer outro lugar do planeta. O Brasil não é exceção.
Quais são as alternativas para o ano que vem? O quadro é dramático, mas, digam o que disserem, Temer está colocando ordem na economia. Então, com uma graninha sobrando, o brasileiro começa a relaxar. Isso não pode acontecer. Voltar para o buraco é muito rápido. É só olhar a Dilma.
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