O complô
Não sei se foi um chinês ou um norte-coreano quem disse, mas é para se pensar em casa. Alguém está armando um complô perfeito para levar o paulistano à loucura.
Com a manha do Juquinha convencendo a professora, o plano vai com jeito, não com força. A ideia é ir mexendo daqui, parando dali, até parar tudo, completamente, de forma definitiva, sem apelação e sem socorro até por helicóptero.
As ambulâncias não vão passar, os carros de polícia ficarão com suas sirenes ligadas até terminar as baterias; os caminhões da limpeza não coletarão o lixo e os caminhões de concreto perderão as carrocerias porque o cimento endurecerá dentro delas. Coisa de filme de Hollywood, daqueles em que o fim do mundo acontece e o herói precisa fazer o planeta girar ao contrário para recuperar o tempo e recolocar o ser humano numa terra habitável
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A ideia das faixas pintadas no asfalto, separando uma faixa para os ônibus que mal e mal passam, é brilhante. Com poucos metros o estrago já é terrível, imagine com 200 quilômetros, como quer o prefeito.
Mas este é o movimento visível, o que distrai o estrago feito subterraneamente, solapando o equilíbrio emocional do cidadão.
Na outra ponta está o uso do telefone celular. Todos esperam que os celulares funcionem. Não que falem, porque falar não é mais o objetivo da máquina, mas que funcionem, o que nem sempre acontece e, aliás, vem acontecendo cada vez menos.
Não é por acaso, nem por falta de tecnologia. Não, na origem da falha está a vontade deliberada de fazer falhar. É de propósito. O objetivo é usar o trânsito e os celulares para levar o povo à loucura e assim abrir caminho para a implantação do socialismo.
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