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Crônicas & Artigos

em 25/05/16

O Brasil quase acaba

O mundo gira, a Lusitana roda e o Brasil quase acaba. Graças a Deus tem o quase entre o Brasil e seu fim. O quase tem papel relevante, é a boia que impede o afundamento, a defensa que evita a batida no cais.

Quase acaba, mas não acaba. Não é a primeira vez que jogam o país na beira do precipício. Já fizeram antes. O Brasil era maior que o buraco. Mas dessa vez é diferente.

Dessa vez o rombo é maior e a ressaca do mar muito mais forte. O pedaço de ciclovia arrancado pelas ondas no Rio de Janeiro é uma pequena amostra do que uma ressaca pode fazer e nós estamos no meio de uma tempestade cabeluda, das feias, das que arrancam tubulações na avenida, invadem prédios e mudam o relevo do litoral.

O que fizeram com o país é vergonhoso. Mas, mais que vergonhoso, vai custar caro consertar. Vai custar muito caro e levar muito tempo.

Refazer a malha moral da nação é trabalho para mais de uma geração. E a malha moral brasileira está destruída pelos maus exemplos vindos de cima, de todos os lados, não apenas do PT.

Maus exemplos por ação e omissão. A omissão é um pecado gravíssimo, de jogar o pecador no fogo do inferno por toda a eternidade, queimando em chama lenta, com o diabo cutucando o traseiro com um espeto de ponta fina, passado no sal.

O silêncio de quem tinha que falar é tão eloquente quanto a descoberta das bandalheiras, das pedaladas, do nepotismo e da incompetência do Governo.

Se tem culpado? Tem. Diretamente, os que deixaram as coisas desandarem, porque participaram ou porque deixaram fazer.

Indiretamente, todos nós brasileiros, que não podemos ver barranco para querer chegar na borda, mesmo sabendo que o terreno é podre.

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