O batizado de Joaquim
Domingo não é dia de acordar cedo e muito menos de ir para o Centro Velho da cidade, ainda mais se o domingo está frio. Pois eu acordei, fiz ginástica, peguei minha filha Marina e fomos para o Largo de São Bento, endereço da igreja mais bonita de São Paulo. A igreja de Nossa Senhora da Assunção, conhecida como igreja de São Bento.
Fomos para o batizado do Joaquim, na Capela do Colégio São Bento, que é outra igreja bonita, no terceiro andar do prédio do tradicional colégio que faz parte do grande complexo do Mosteiro de São Bento, nascido de uma pequena ermida levantada por Frei Mauro Teixeira, no distante ano de 1598.
Quatro séculos depois, o Mosteiro de São Bento é parte viva da vida paulista, responsável por faculdade, colégio, igrejas, tradições religiosas e um pão mágico, que faz a felicidade de quem o come.
O Joaquim é filho da Gabriela, uma das maiores e mais constantes amigas da minha filha Marina. Por isso a Marina foi convidada para participar da cerimônia como segunda madrinha, que tem um nome específico que eu não lembro qual é.
Fazia tempo que eu não ia ao Mosteiro. Em 1998 quase escrevi o livro sobre os quatro séculos de São Bento em São Paulo, mas na reta final o projeto fez água e o livro não saiu.
Foi um batizado lindo, simples e objetivo, comandado por um frei inteligente, competente e simpático.
Depois, fomos almoçar no apartamento dos avós, o Claudio e a Ana Lúcia, queridos amigos de muitos anos, que colocaram na mesa um banquete digno da Última Ceia, o que não é pouca coisa.
Confesso que são domingos assim que me comovem. Ver a vida seguir seu curso, com gente boa dando certo, faz muito bem pra alma.
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