Nunca antes foi tão patética
A fala da presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia, na primeira reunião ministerial não foi poética, foi patética.
Quem ouviu S. Exa. afirmar que a queda do superávit primário foi política social do governo para evitar maior sofrimento para a população e preservação do salário, ficou sem entender nada.
Muita gente deve ter sentido vergonha, outros não devem ter acreditado e, finalmente, outros se perguntaram se a presidenta que foi estudanta vive aqui, na Abissínia ou em Nínive, onde o povo, alertado por Jó, fez penitências e Deus não desceu o pau, como havia prometido que faria.
Poucas vezes na história do Brasil alguém distorceu tanto a verdade. E o apavorante é que, enquanto falava, as feições de S. Exa. eram calmas, como se ela estivesse absolutamente convencida de que o que estava falando era aquilo mesmo.
Ela pediu mais empenho dos ministros contra os boatos, culpou a China e a crise europeia pela crise e desceu o pau em todo mundo, menos em quem tem culpa.
Para ela, seu governo é uma vítima inocente, comido vivo pela alcateia de lobos que domina o mundo do alto dos prédios de Wall Street. É piada? Não, é realidade. O duro é que se o mundo dá risada, no país vai ficando cada vez mais complicado viver.
Desemprego em todos os setores, recessão, mais impostos, mais conta de energia e menos água não fazem bem para ninguém.
Por sorte estamos perto do carnaval, e até ele passar, o Brasil ainda não começou o ano. Prepare-se, 2015 vai ser muito pior do que estava parecendo.
Deus tenha piedade da alma porque o corpo já foi!
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