Natal
O Natal é o dia em que se comemora o nascimento de Jesus, a chegada de Deus na terra, a vinda do Filho, feito humano, para redenção dos pecados do homem.
A compaixão de Deus é evidente. Sua criação, a criatura escolhida é imperfeita, mas merece uma segunda chance para a vida eterna. A morte de Seu Filho na cruz garante para todos nós a possiblidade de ingresso na vida eterna livre dos pecados que nos mancharam a marcha, que nos diminuíram diante do Eterno.
Cristo irá morrer na cruz, mas isso será mais tarde, após 33 anos, numa sexta-feira da paixão que será comemorada no começo do ano que vem, depois de uns poucos meses da comemoração do seu nascimento.
Estranho, mas consequência da realidade humana, onde o tempo tem papel diverso do tempo divino, da eternidade de Deus, sem começo e sem fim, onde o que será também já foi e está permanentemente sendo, tirando o mistério das coisas.
A festa recebe o menino, o Deus feito humano, como o salvador da vida após a morte, o que traz a esperança para a nossa eternidade.
Mas o natal é muito mais. O natal é a confirmação da família. O estreitamento dos laços entre os parceiros, os filhos e os que estão próximos e são queridos.
Cristo nasce numa manjedoura porque José e Maria, o homem e a mulher, foram a Belém para o recenseamento ordenado pelo rei. Sem outro lugar para ficar, ela dá à luz numa estrebaria, entrega o filho ao mundo amparada pelo marido, cercada pelos pastores e pelos animais ali alojados. O nascimento da criança é importante, mas, antes dele, há a concepção, a gravidez, o tempo e a vida a dois, um amparando o outro. Um ao lado do outro. Um dividindo com ou outro. A família é o verdadeiro sentido do Natal.
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