Mascarado identificável
“Com licença, seu sargento. Boa tarde. Eu estou mascarado, mas queria me identificar para o senhor antes da manifestação começar.”
Ou será que os mascarados em época de Copa devem usar crachás, que seriam feitos pelas organizações a que pertencem? No caso do crachá, seria com foto colorida ou só o nome e o número de identificação bastam? Para ser mais preciso, o número do CPF, do RG ou de inscrição na bolsa auxílio paga pelo partido XPTO para que o manifestante participe da festa?
Nesta linha, como o risco é concreto, é importante saber também se é caso de se criar um bônus por produtividade. Algo do gênero: se a média é quebrar 3 vitrines por participante, então o participante que quebrasse cinco vitrines teria direito a um bônus de 50% sobre a tarifa básica.
É verdade que é uma conta complexa, afinal, quanto vale uma banca de revistas em comparação com a janela de uma agência bancária? Quanto vale um caixa eletrônico? Uma loja? Um ônibus queimado?
São perguntas que ainda não têm respostas, mas espera-se que em breve uma analista de plantão apresente uma tabela progressiva para auxiliar o governo no aperfeiçoamento da lei para manifestações brasileira.
Inclusive há outra questão em aberto: como ficam as manifestações internas, quer dizer, as que acontecem dentro de prédios públicos ou privados? Serão consideradas iguais ou haverá uma hierarquia? A dúvida é pertinente, já que há que se remunerar corretamente os vândalos em ação. Merece ganhar mais quem quebrar mais.
Além disso, como ficam os partidos políticos e as organizações pegas patrocinando a barbárie? Terão verba extra para intensificar suas ações ou serão punidos, perdendo o financiamento público usado indevidamente?
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