Livro de sonetos
Renata Pallottini me deu seu “Livro de Sonetos” de presente. Com ele, ela me deu dois presentes: o livro e a sua poesia. Sim, são duas coisas diferentes. O livro, uma coisa; a poesia de Renata Pallottini é outra coisa, e não se confundem.
A poesia transcende o livro, vai muito além, publicada em outros livros ou não.
O que Renata não sabe é que, junto com esses presentes, vieram mais dois: a admiração e o prazer.
A admiração pela poesia forte e pela poetisa que escreve os versos do “Livro de Sonetos”.
Renata Pallottini é poeta com P maiúsculo. Vai muito além de enfileirar versos, com ideias românticas, presos dentro do metro e das rimas.
Sua poesia fala do mais fundo e toca o mais profundo, o que não é fácil encontrar, mas que está entranhado na gente e que, sem querer ou querendo, dá o rumo e traça as rotas da vida. Para o bem e para o mal.
O prazer de ler Renata Pallottini vem na cadência da poesia descerrando as imagens. Dando forma e ritmo à narrativa. Criando o encantamento onde os versos formam a corrente em que a vida flui, feito o sangue das artérias, bombeado pela respiração.
O “Livro de Sonetos” de Renata Pallottini não fica devendo nada a vários outros livros de sonetos – ou com sonetos – escritos por outros poetas maravilhosos.
Paulo Bomfim, Guilherme de Almeida, Jorge de Lima, Vinicius de Moraes com certeza conseguem se espremer um pouco para dar lugar e boas vindas à Renata Pallottini na foto que consagra os grandes sonetistas.
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