Gripe mata
Quem sou eu para dizer a quem quer que seja o que deve ou não deve fazer? Não me sinto capacitado a fazer isso. Cada um sabe de si e o que faz ou o que não faz.
Uma das virtudes da democracia é permitir que cada um faça o que quiser, desde que não fira a lei.
Mas não custa lembrar que gripe mata. Mata tanto que, do começo do ano até o dia 14 de julho, matou 839 pessoas em todo o Brasil, metade delas em São Paulo.
Gripe é doença que pode ficar séria. Apesar de na imensa maioria das vezes a gripe não chegar a lugar nenhum e o paciente se recuperar após alguns dias de mal-estar, a gripe pode evoluir para epidemia e matar como metralhadora disparando sobre os soldados na terra de ninguém na primeira investida da Batalha do Somme.
Para quem duvida, é voltar na história para logo depois da Primeira Guerra Mundial e ver o estrago feito pela gripe espanhola em quase todo o mundo.
Milhões de pessoas morreram sem chance concreta de cura. O Brasil não ficou de fora. Aqui, milhares de pessoas morreram, com e sem assistência, engordando as estatísticas internacionais.
As 839 mortes ao longo de 2018 representam um aumento significativo sobre os números do ano passado e mostra que um vírus mais agressivo entrou em cena.
A melhor forma de prevenção é a vacinação contra a gripe. É verdade, a vacina não abrange todo o universo dos vírus que transmitem a doença, mas as três cepas mais comuns estão cobertas, reduzindo em muito as chances da gripe evoluir de forma aguda, matando quem foi vacinado.
Se vacinar é fácil. Em 15 minutos o assunto está encerrado.
Voltar à listagem