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Crônicas & Artigos

em 10/01/17

Futebol é coisa séria

Ninguém tem dúvida, futebol, no Brasil, é coisa séria. Só não está sério agora porque as outras coisas que também deveriam ser sérias desandaram já faz algum tempo, na cola da quebra de todos os padrões éticos promovida pelo grande eleitor de postes.

O estrago foi de tal ordem que até os cartolas dos times de todas as divisões ficaram sem jeitos, diminuídos, pequenos, diante das bandalheiras introduzidas com tecnologia aprendida nos negócios de energia e óleo.

É olhar os estádios que foram construídos ou reformados para a Copa; é ver o que aconteceu com as instalações dos Jogos Panamericanos (você se lembra deles?); com o que aconteceu com o dinheiro que ninguém viu, mas saiu e sumiu, para se ter certeza que a paulada foi de profissional. Daquelas que tira de polícia dava com a palmatória na mão de batedor de carteira – êta coisa velha!

A esperança é a última que morre. Por isso, como brasileiro, acredito que dá para mudar. Que temos tudo para chegarmos na Copa da Rússia como uma das grandes forças da competição.

O cenário pós Dunga mostra isso. Depois que Dunga foi para casa, o Brasil não perdeu mais. Ou seja, um técnico competente no lugar de um amador costuma dar resultados.

É implantar a mesma política nos clubes. Aliás, alguns times fizeram isso com os melhores resultados. Até o Palmeiras!

Justamente porque futebol é coisa séria, é hora dos campeonatos do ano que vem funcionarem direito, não apenas em relação aos clubes e jogadores, mas, tão importante quanto, em relação aos árbitros.

Pouca coisa tem sido mais chinfrim do que as arbitragens nacionais. Com as honrosas exceções de praxe, é hora de explicar para juízes e bandeirinhas que futebol é coisa séria – até se quiserem roubar!

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