Fotos e filmes
As mudanças espantosas do mundo nos últimos 50 anos podem ser dimensionadas no que aconteceu com as fotos e os filmes, pessoais e profissionais.
As câmeras, ou máquinas de fotografia, da década de 1960 eram, à época, consideradas o suprassumo da eficiência, com altíssima qualidade quando comparadas com suas mães e avós, as máquinas das décadas de 1940 e 1950, boa parte delas caixotes quase sem recursos.
Muita gente ainda se lembra das polaroides que revelavam os retratos na hora. Foram uma revolução quase tão radical como a chegada das máquinas japonesas que tomaram conta do mundo e se impuseram sobre os gigantes que dominavam o pedaço e que não conseguiram concorrer com elas, em preço e depois em qualidade.
Tudo isso acontecia graças aos filmes que gravavam as fotos que precisavam ser reveladas, através de um complicado processo de laboratório.
A mesma regra vale para as filmadoras caseiras e para os filmes de cinema. A chegada da tecnologia digital foi uma explosão de qualidade, nitidez e facilidade do uso por gente completamente despreparada.
No cinema, o que se faz hoje, em termos de efeitos especiais e reconstruções virtuais, deixa tudo o que havia na série Star Wars como conversa de criancinha, para não falar na tecnologia usada em Tubarão.
Nós fomos muito além da imaginação e criamos máquinas chamadas telefones celulares, que são centrais multiuso de tudo e mais alguma coisa, poucas utilizadas para comunicação pela voz.
A qualidade e a capacidade de armazenamento de fotos de um celular é apavorante. E se usarmos a nuvem, o céu é o limite. Deus tenha piedade de nós, porque isso está apenas no começo!
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