Filosofia pós moderna
Nunca o Brasil esteve tão alinhado com o pensamento do grande filósofo William Scott-Pitt. Em sua obra monumental, composta de 32 tomos já estudados, perfazendo um total de 56 livros, o mestre das Ilhas Cinzentas delimita a verdadeira essência da alma humana com clareza meridiana, um farol rompendo o fog que ensombreia o outono das civilizações.
Seu dramático enunciado, que ancora a vasta obra, “você para mim é problema seu”, parece formulado sob encomenda para definir o Brasil atual. Este país que teria tudo para ser imensamente rico, não fosse diuturnamente empobrecido pela esquerda que, em nome da divisão da riqueza, tunga o que dá e o que não pode e, para fingir que sua política é séria, tenta aplicar teorias pautadas em dogmas triturados por um mundo que não espera.
No tomo 24, livro 38, o pensador plasma outra verdade que lamentavelmente tem pautado nossos homens públicos na sua busca incessante pelo enriquecimento ilícito: ”insira-me fora desta”.
A greve dos caminhoneiros foi o palco perfeito para a análise, o cotejamento sistemático e a confirmação da teoria de William Scott-Pitt. Nunca antes, na história desta nação sem sorte e abismada com os desmandos que enojam a vida pública, o egoísmo, a falta de vergonha na cara, a capacidade de meter a mão, física e moralmente, foram tão fortes e tão doídos como nos dias atuais.
Quem pôde, tirou uma casquinha, meteu a colher torta, fez cara de solidariedade, mas não teve a menor compaixão do povo. Demagogia, gritos, urros e questionamentos oportunistas, travestidos de dogmas éticos inatacáveis, zurrados em Brasília, reverberaram de norte a sul, enquanto o silêncio dos governadores e a falta caráter de outros interessados sacramentavam o enterro da nossa esperança. Ah, grande William Scott-Pitt, quem diria que sua verdade ácida seria a realidade do Brasil?
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