Falta estrada
As últimas grandes rodovias construídas no Estado de São Paulo são da década de 1990. Daí em diante não se fez muita coisa.
É verdade, as estradas foram privatizadas e o resultado é que estão entre as melhores do país. A contrapartida é que o pedágio é caro e tem gente que reclama por causa disso.
O problema é que, da década de 1990 para cá, a frota de veículos paulista multiplicou alguma vezes, sem que a contrapartida da ampliação da malha tenha acontecido.
O resultado não poderia ser outro. Não tem mágica que faça ser diferente. Se tem mais carro, mas não tem mais estradas, vai faltar estrada e assim os carros levarão mais tempo para percorrer as mesmas distâncias.
A única solução é construir mais rodovias ligando os diferentes pontos do Estado.
Infelizmente, não é isso que se vê. Tirando o Rodoanel, que já nasceu subdimensionado, não há obras novas para ligar o interior ao litoral sem passar pela Capital, nem para ligar a Capital às diferentes regiões que, por um motivo ou outro, ficam com as estradas completamente congestionadas por falta de investimentos em novas rodovias.
Não adianta chorar. Enquanto a coisa ficar na duplicação da Rodovia dos Tamoios, que já deveria ter sido feita há algumas décadas, ninguém, nas férias, vai chegar rápido em lugar nenhum.
Com milhões de carros rodando pelo estado sem um único quilômetro de rodovia nova para desafogar o trânsito, as chances das estradas paulistas ficarem como a Capital depois que o prefeito mandou pintar faixas de ônibus no chão são enormes. Neste quadro, reze e tenha muita paciência porque, nestas férias, não tem nada que você possa fazer
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