Falta d’água durante o dia
É curioso, a Sabesp informa que não há mais qualquer tipo de racionamento e, no entanto, várias casas do Butantã ficam sem água, ou com muito pouca pressão, justamente quando ela é mais necessária, em torno da hora do almoço, quando, no mínimo, por higiene, é prática se lavar a louça usada.
Não me perguntem o porquê, afinal, a Sabesp tem caminhos próprios e explicações tão complicadas quando as explicações sobre a transposição das águas do Rio São Francisco, que dificultam o entendimento das razões que levam ao fenômeno atual.
E eu sou completamente leigo na matéria. Só sei que a água tem chegado escassa em horários que não haveria razão para isso, ainda mais com as chuvas de verão dando uma ajuda, o que disfarçou o que não foi tão bem feito assim para garantir a água nos tempos de carestia.
O Governador deu o recado: São Paulo não terá falta de água de novo. Deus o ouça! De qualquer forma, neste momento, ele está certo. As reservas já estocadas pelos reservatórios paulistas são suficientes para dar-lhe a tranquilidade necessária para deixar o assunto de lado.
Se tudo vai bem, por que a Sabesp corta a pressão e faz com que pouca água ou até nenhuma saia das torneiras?
Será que tem boi na linha? Será que há uma discrepância entre a fala do Governador e a realidade administrada pela Sabesp?
É difícil imaginar que o caminho das pedras vá nessa direção. Se não é por aí, o que está acontecendo? Quem está roubando a água?
Os mosquitos gostariam muito de somar ao descaso da Prefeitura a água do Governo do Estado. Mas isso é sonho. Cada coisa é uma coisa. Não é por aí que o aedis fará a festa. Então, o que está por trás da falta da água na hora do almoço? Será que São Pedro sabe?
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