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Crônicas & Artigos

em 26/01/15

Falta d’água

por Antonio Penteado Mendonça

Tem gente que diz que sim, tem gente que diz que não, mas o cenário não é bonito. Cada vez que eu vejo o céu profundamente azul, sem uma nuvenzinha cinza fazendo contraponto para o anil radiante, mais brilhante ainda pela luz do sol, fico triste, triste, feito “Asa Branca” na hora de voar do sertão.

Sempre choveu. Não há verão que não tenha chovido… quer dizer, eu acho… pode ser que não seja assim, que no passado a falta d’água fosse mais comum do que pensamos, que na época dos tupis, dos brancos de João Ramalho e dos jesuítas disputando o planalto a coisa fosse mais seca.

Pode ser, mas tanto faz. O lá atrás não tem como mexer no hoje em dia. Rio corre pra frente, exceto o Pinheiros que também corria para trás.

As previsões são melancólicas. Como em janeiro não choveu o que deveria chover em cima do Cantareira, não tem como recuperar a água que não caiu, pelo menos antes da próxima temporada de chuva. E isso demora.

Ou fazemos economia, ou não teremos água. Pode ser até que já seja tarde e que a economia não tenha mais o dom de garantir a água que nós precisamos.

De todo jeito, não podemos abrir mão de fazer o que tem que ser feito para economizar água. Cada um sabe de si e o que faz para minimizar um problema que é de todos.

Mas se cada um diminuir um pouco o ritmo do gasto de água, com certeza a falta d’água vai demorar mais para acontecer.

Eu tomo banho em menos de três minutos, dos quais a água fica aberta menos de 1 minuto e meio. E dá muito bem. É só querer. Tem gente que tem outras técnicas tão boas como essa. O importante é fazer.

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