Eu sou eu você é você
Você é você. Eu sou eu. Cada um é cada um. Seu jeito é seu jeito, meu jeito é meu jeito. Nenhum é melhor. Apenas seu jeito é seu jeito e meu jeito é meu jeito. Os dois são bons, estão certos e buscam a felicidade. Ou pelo menos deveriam buscá-la.
Porque você é assim e eu sou assado é difícil explicar. Entra um pouco de tudo. Da carga genética, do jeito, da educação, do ambiente, da escola, dos amigos, dos inimigos, das dificuldades e da beleza encontrada ao longo do caminho.
Valem os exemplos. O que a gente viu e sentiu. Vale o que não vimos, mas achamos que vimos. Vale a inteligência, a competência as habilidades, as tendências.
Por isso você é você e eu sou eu. Sem melhor ou pior, sem comparação. Cada um é cada um e cada um sabe de si.
Porque você faz ou deixa de fazer é problema seu, ou melhor, não é problema, é jeito de ser, de querer fazer, de correr atrás, de se afirmar, de não se afirmar, de se mostrar ou se esconder.
Dá liga ou não dá liga. Depende. Nem sempre o seu jeito é o jeito que eu quero perto, ou meu jeito é o jeito que você quer perto.
O curioso é que muitas vezes jeitos completamente diferentes se atraem. Se juntam, se solidificam e dão certo.
Outras, vidas que deveriam dar certo juntas dão errado, sem culpa de ninguém, apenas porque, apesar de ter tudo para dar certo, não deu liga, não teve a chama mágica.
Cada um é cada um e cada um sabe de si. A diversidade e o respeito deveriam fazer parte dessa história. Mas não fazem. É triste. Ainda julgam os outros como se houvesse apenas um lado certo. Intolerância e preconceito, hoje, já deveriam estar no passado.
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