Entre secos e molhados
Entre secos e molhados, as pessoas começam a reencontrar um raio de esperança para dar-lhes força para aguentar o fim da tormenta gerada pelas administrações petistas, depois da eleição do Lula.
Em vez de chuvas e tempestades, tivemos a quebra radical dos valores morais da nação, com tudo de péssimo que isso traz em si.
Não bastasse a inversão dos conceitos, com a regra do “pode tudo, do jeito que eu quiser” se impondo a qualquer noção de solidariedade, o estrago atinge praticamente todos os atos indispensáveis à vida em sociedade.
O trânsito fica caótico porque ninguém respeita as leis e andar na direita ou na esquerda é a mesma coisa, assim como passar os semáforos vermelhos, porque o malandro ganha trinta segundos. Se alguém vai morrer por causa da colisão que pode acontecer é problema de quem vai morrer. O estafermo que causa o acidente não tem nada com isso.
E nas filas em geral, mas principalmente na compra de ingressos, o mesmo tipo de cidadão dá o ar da graça, furando a fila para comprar ingresso na frente dos outros.
O mundo é dos malandros, dos espertos que tungam a Petrobrás ou outras empresas, bem como as prefeituras, saqueando os recursos para merenda escolar e compra de medicamentos, pouco se lixando para a fome ou doença que atinja quem não recebeu o que tinha direito porque a grana foi surrupiada por um poste com curso de esperto.
Mas um belo dia a semente da ética germinou e a vontade do povo explodiu, primeiro no Mensalão, que foi relativamente abafado para não atingir os poderosos por trás da bandalheira. Depois na Lava Jato. Essa vai em frente e ninguém segura. Só é preciso cuidado para não extrapolar e tirar a razão das razões para as investigações e punições.
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