Diálogos sobre a vida
Para quem escreve, um dos momentos mais prazerosos é ver o livro chegar às livrarias e, mais do que isso, vê-lo numa estante, com destaque, ao lado de bons autores.
Acabo de lançar, pela Globo, em parceria com d. Fernando Antonio Figueiredo, bispo de Santo Amaro, “Diálogos sobre a Vida”. O livro é a soma das perplexidades de dois homens diante do mundo.
Quem sou eu para dar conselhos ou pretender saber a verdade! Menos ainda, quem sou eu para achar que sei o certo e o errado, ou o que cada um deve fazer ou deixar de fazer!
A proposta do livro não é ensinar, mas passar ao leitor a meditação e a reflexão de um religioso diferenciado e de um homem absolutamente normal diante das passagens do Evangelho aplicadas à vida.
“Diálogos sobre a Vida” está longe de ser um livro de religião, com a pretensão de ensinar o caminho baseado na crença dos autores.
Não, a proposta é dividir com o leitor as perplexidades, a falta de respostas, a aceitação dos mistérios e o que fazer diante da vida.
Cada um sabe de si e do que considera certo ou errado. Mas existem temas que transcendem a individualidade, que compõem um mosaico maior, que dá sentido às noções de certo e errado, de moral, de comportamento ético. Ninguém sabe sua missão neste mundo, nem porque está nele, nem porque nasceu assim ou cresceu assado.
Já disseram que a melhor prova da existência de Deus é a sua negação. Só se nega o que existe. O que não existe não pode ser negado.
“Diálogos sobre a Vida” se baseia em passagens do Novo Testamento. Mas não faz proselitismo. D. Fernando e eu acreditamos em Deus e que o ser humano deve viver dentro de padrões éticos claros. O livro tenta passar isso.
Voltar à listagem