Convicção é a alma do negócio
A presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia pode ser acusada de tudo, menos de não ter a mais absoluta convicção.
Ela age sempre com a certeza absoluta dos que não sabem, mas imaginam que sabem. O resultado é o país despencar pelas paredes, mas despencar com convicção. Com a convicção passada por ela, desde que foi eleita para o primeiro mandato.
Sua certeza é capaz de mover montanhas. Ela tem a fúria sagrada de Moisés defendendo os israelitas, primeiro do Faraó, depois das agruras de 40 anos no deserto.
Sua convicção é tão furiosa que o Brasil vai se transformando num deserto industrial, com o parque sucateado e as empresas sangradas na veia, sem competitividade e sem chance de recuperá-la.
Ela sabe e ponto. Não se discute com sua sabedoria empírica, baseada nos velhos mandamentos dos ancestrais dos neandertais, quando o homem ainda não dominava o fogo.
Ela sabe e não aceita discussão. Ouve quieta, balança a cabeça, mas no final discorda porque tudo o que ouviu está fora da doutrina vencedora dos companheiros bolivarianos.
Em política, chora menos quem pode mais. A presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia parece que não aprendeu política também.
Acaba de entregar a coordenação política do governo ao Vice-Presidente da República, presidente do PMDB. Será que ela sabe que não tem como retirar isso dele? Afinal, é o Vice-Presidente do seu governo.
Se ele não serve para coordenador político do governo, como poderá assumir a Presidência em caso de necessidade? Dizem que a melhor forma de aprender é errando. Parece que a presidenta acredita nisso.
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