Ciclovias e ciclofaixas
Há mais mistérios do que imaginam nossas vãs filosofias. Ou será compreendem…? Ou será entendem…? Ou não será nada, exceto uma enorme confusão criada ninguém sabe por quê ou em nome do quê?
É assim porque está escrito nas estrelas que deveria ser assim. Da mesma forma que o Estatuto da Criança e do Adolescente foi votado aqui e não na Suécia ou na Grã Bretanha.
Atos, ações e omissões que nem Deus explica, mas que estão aí e fazem da pior Constituição da história do país um mecanismo de tortura para o Brasil e os brasileiros.
Mas há coisas que não são tão metafísicas, muito embora seja difícil encontrar uma explicação.
Por que as avenidas Lineu de Paula Machado, Waldemar Ferreira e Afrânio Peixoto, entre seus muitos mistérios e coisas além da imaginação, têm ciclovia e ciclofaixa uma ao lado da outra?
Não me parece lógico o bis, a repetição da finalidade. Se as avenidas estão pintadas com o saudável vermelho do urucum boliviano, demarcando as ciclovias em seus canteiros centrais e nas laterais das pistas, qual a lógica de nos domingos receberem também uma ciclofaixa que funciona até às 16 horas?
Mesmo consultando os universitários da famosa escola de política aplicada de Samarcanda, não consegui uma resposta. Nem quando meus amigos entraram em contato com a escola de trânsito de Conceição do Murgéia surgiu uma luz no fim da faixa.
Não tem explicação lógica. Ou será que tem? Se tiver, aí as coisas estão muito mais mal paradas do que a população paulistana imagina. Não é apenas implicância. Não, se houver explicação, ela passa pela incompetência ou pelo desamor à cidade e a seus moradores.
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