As crises e quem não tem nada com elas
Uma das maiores injustiças das crises é que quem paga o pato, normalmente, não tem nada com elas.
Pra quem duvida, é só olhar o noticiários dos jornais, rádios e tvs. Quem está pagando a conta das sandices praticadas desde que o PT assumiu o Governo – e manteve um cidadão tido como medíocre como o campeão absoluto de tempo no Ministério da Fazenda – é o povo brasileiro.
Não o ex-Ministro, nem o ex-Presidente que inventou o ex-Ministro, mas o povo brasileiro, o tal povo, pra quem sua ex-Excelência diz que faz tudo. Antes fizesse. Só o estrago feito pela sucessora de sua ex-Excelência na Petrobrás – não a corrupção, mas a segurada nos preços – seria suficiente para pagar uns 5 anos de Bolsa Família.
Mas isso tanto faz, o marqueteiro do Governo faz de conta que não foi, e como nossa oposição é pior do que o Governo, quem paga a conta somos nós.
E assim, a Nascimento Turismo, uma das mais tradicionais operadoras de turismo, altamente especializada em cruzeiros marítimos, depois de décadas de bons serviços, tem que se socorrer da recuperação judicial.
O Estado de Pernambuco assiste impotente a deterioração vertiginosa de parte de seu mercado de trabalho e os trabalhadores da indústria paulista, a automobilística em particular, sentem na pele o peso do desemprego.
Pra não falar nos restaurantes. Quantos já fecharam ou começaram a despedir? Conversando com o proprietário da Tasca do Zé e da Maria, dos bons restaurantes portugueses da cidade, e que vai dando conta do recado, a crise surge em todas as suas cores. Cores tristes, formadas pelo desemprego no setor e pelos locais que vão fechando as portas.
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