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Crônicas & Artigos

em 18/01/18

Arrastão no Gostoso

São Miguel do Gostoso é o paraíso na Terra, ou deveria ser, ou já foi. Depende do ponto de vista. Depende de uma série de “dependes” fortemente afetados pelo que aconteceu, ou melhor, está acontecendo no final de 2017, começo de 2018.

Areia, mar e brisa. Pouca gente, paisagens maravilhosas, por do sol de filme de cinema, lua cheia, luau, kite surf, gente bonita, gente não tão bonita… mas isso é muito subjetivo. Vai do gosto de cada um.

O fato é que São Miguel do Gostoso ficou famoso porque é o paraíso na Terra, o local para encontrar a alma até quando a alma não quer ser encontrada. Lá a paz faz de cada dia uma terapia, uma descoberta.

Você vai bom e volta melhor. Os fluidos mágicos misturados com os grãos de areia abrem o espírito para a percepção cósmica, para o dar e receber da eternidade, para o impossível vivido em cada momento.

Foi nessa “vibe” que muita gente tocou para lá, pagando o absurdo do preço das passagens aéreas nacionais. Tanto faz, é ir ou ir. Então o caro sai barato pela magia da viagem, pelo lugar e dentro da gente.

O que ninguém sabia é que São Miguel do Gostoso estava adotando velhas práticas de outras partes do Brasil e consolidado sua presença nas praias do Rio Grande do Norte.

Quando menos esperavam, dezenas de Shirleys, Joãos, Manés, Marias, Sonias, Joanas, Idalécios, Carlinhos, etc., descobriram que os arrastões não são mais exclusividade das cidades grandes ou das estradas congestionadas nas férias e feriados.

Eles se espalharam. Pegaram carona no desmantelamento da Segurança Pública nacional e tomaram conta do Brasil, se instalando nos locais mais tranquilos e mais bonitos. Que o digam os turistas assaltados em São Miguel do Gostoso, paraíso do Rio Grande do Norte.

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