Administração esquizofrênica
O mundo todo está endurecendo nas fronteiras. A Europa, que havia se transformado num enorme território livre, começa a rever as medidas de controle de entrada em seus mais de 20 países. Os Estados Unidos, que nunca refrescaram, estão dispostos a endurecer mais ainda. Ásia, Oriente Médio, até a América do Sul estão dispostos a mudar o jeito como as coisas vinham sendo feitas.
A razão é a escalada do terrorismo, que passou a agir em nível mundial, sem olhar para o lado, nem se preocupar com qualquer tipo de censura ou restrição moral.
É neste cenário complexo que o Brasil vai na contramão das outras nações e na contramão do que o próprio país sempre fez.
O Brasil é rigoroso e exige visto de cidadãos dos mais variados países para entrarem no território nacional. Na origem da exigência supunha-se estar a preocupação com a proteção da sociedade e o que estas pessoas poderiam fazer no território nacional.
Seria uma forma de controle válida para quem pretende manter a integridade social, segurança, forma de vida, religião, moral e outros valores importantes para a nação.
Mas, pelo jeito, o Brasil só exige visto dos turistas para implicar. Ou, pelo menos, é essa a visão do atual Governo.
Se não for assim, como explicar o recente ato da presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu muita coisa, liberando a exigência do visto para os turistas que virão na época dos Jogos Olímpicos?
Mais grave – e mostra certa esquizofrenia – para o Governo, não há ameaça terrorista, como se o Brasil fosse o piques do mundo e o Estado Islâmico fosse grato porque a presidenta que foi estudanta, numa tirada patética, disse que é preciso dialogar com eles.
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