A grande culpada
O Brasil vai mal, ninguém tem dúvida disso. Não precisa ser gênio para ver que está tudo errado, que a crise se aprofunda, que milhares de pessoas perdem seus empregos todos os meses, que a inadimplência está na casa do chapéu, que empresas com mais de 50 anos de bons serviços e competência estão desaparecendo, quebradas por um quadro apavorante, onde o melhor é apenas o menos péssimo.
Um quadro onde seu futuro está comprometido e o futuro dos seus filhos está longe de ser brilhante. No qual as possibilidades do buraco ficar mais fundo são reais e estão próximas. No qual você não tem vez, mas os ladrões se aproveitam para fazer a festa, tungando boa parte dos impostos escorchantes que você paga sem chiar ou mugir.
É claro que existem vários responsáveis pelo rombo, pelo tamanho do desastre, pela bandalheira e pela incompetência, que é pior do que a bandalheira, porque desestrutura a nação.
Não é sequer difícil apontá-los, tanto no Governo, como na Oposição. Mas tem um inimigo muito mais sério, que, se não for combatido com todas as forças da sociedade, nos manterá onde estamos, pulando de crise em crise, esperando o salvador da pátria que, quando chega e mostra a cara, não passa de um tranca como os outros.
O grande inimigo do Brasil não é ele, é ela. A Constituição de 1988. Chamada de Constituição Cidadã, ela só tem atrapalhado o país e o brasileiro, impedindo que caminhemos para a frente, que tenhamos um país moderno e uma nação mais justa.
Na história das constituições nacionais, nenhuma foi tão ruim quanto a Constituição de 1988. Por isso, ou nós mudamos a Constituição ou o Brasil não sai do buraco. Boa intenção não faz a vida melhor, mas é tudo que ela nos oferece. Isso se consegue com educação, saúde e trabalho honesto.
Voltar à listagem