A escola que queremos
O grande problema brasileiro é o esgarçamento moral de parte dos homens envolvidos com a administração dos destinos da nação.
Políticos e funcionários públicos dos três Poderes perderam a noção do que pode ou não pode, do que é um padrão moral mínimo, e atacaram o patrimônio do país como se fosse deles e pudessem roubar o que quisessem.
Roubaram, tungaram, esconderam, mentiram, fizeram o possível e o impossível e isso, como não poderia deixar de ser, impactou diretamente a vida das pessoas, desde seu comportamento social até o padrão de vida.
As três consequências mais desastrosas são a falta de educação minimamente eficiente, saúde pública destruída e segurança pública derrotada pelos bandidos, que cobram um preço absurdo da sociedade brasileira.
Qual o problema mais grave? Os três. Não há como imaginar um país rico sem uma escola eficiente, sem saúde de qualidade para a população e segurança pública para garantir o cidadão.
Acabo de receber da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo o livro “A Escola que Queremos”, publicado para criar a discussão indispensável para o avanço nas soluções necessárias para reformular a escola e transformar a sala de aula num lugar atrativo para o aluno.
Coordenado pelo Secretário da Educação, José Renato Nalini, o livro é uma coletânea de textos e artigos escritos por alguns dos maiores educadores e especialistas sobre o tema e traz para o cotidiano as diferentes visões de cada um deles, colocadas lado a lado para facilitar a visão do leitor.
Livros como este são fundamentais para iniciar a mudança sem a qual o país naufragará, afundado pelo despreparo e desamparo do cidadão.
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