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Crônicas & Artigos

em 05/11/15

A destruição e os postes

Quantos postes são necessários para destruir o Brasil e acabar com a felicidade do povo?

Pelo jeito que a coisa vai, poucos, muito poucos, no máximo dois ou três.

Mas mais importante que os postes é o eleitor de postes. Quantos eleitores de postes são necessários para eleger dois ou três postes e destruir o Brasil e a felicidade do povo? Menos, menos ainda. Apenas um.

Se for dos bons, como o que nós temos, um único eleitor de postes é capaz de, em 12 anos, destruir tudo que foi feito ao longo dos últimos 20.

Os postes são a consequência, a parte que vai levar a fama do estrago causado pelo eleitor de postes, mas eles são quase vítimas.
O grande responsável, o grande culpado pelos estragos que vão minando a felicidade do brasileiro é ele, o eleitor de postes. O homem que destruiu a base moral da nação.

O drama brasileiro não é apenas econômico. Aliás, o viés econômico é o mais fácil de resolver. O problema é muito mais sério e passa pela desmontagem da forma de fazer política, onde a ética foi substituída pela compra de apoio de forma absolutamente amoral.
Os postes são apenas a ponta do iceberg. Eles são incontroláveis, é verdade, o que faz com que seja impossível prever o próximo passo. E são também incompetentes, o que piora o quadro.

Mas os postes não estão sozinhos nesta jornada. O eleitor de postes, com seu pragmatismo, não hesitou eleger, para dar suporte aos postes, centenas de mourões de cerca, paus para amarrar burros, seringas para gado, caibros, troncos de jangadas, taquaras e até gravetos, a maioria podre.

A festa foi geral, ampla e irrestrita. Muita gente ficou rica. Agora o brasileiro comum vai morrer com a conta. E ela vai ser salgada.

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