A crise tem cara e tem dona
A crise brasileira tem cara e tem dona. Ao contrário da vontade da presidenta que foi estudanta, que queria que presidente tivesse feminino, as palavras crise, brasileira e dona são femininas.
Mas não é uma homenagem, nem apoio ao governo Dilma Rousseff, responsável direto pela crise brasileira. Ao contrário, é a demonstração inequívoca do crime brutal que foi cometido contra a nação brasileira, contra cada cidadão, contra a dignidade das pessoas.
Se o país tiver sorte, em dois anos começamos a navegar em mares mais tranquilos. Até lá, milhões de pessoas continuarão sem emprego, sem comida na mesa, sem gasolina para o carro comprado em 50 meses, sem plano de saúde privado, sem escola e sem creche para seus filhos.
Esse quadro desastroso e desastrado não caiu do céu porque São Pedro estava implicando com São Paulo. Não, o que aconteceu, aconteceu porque quem estava no Governo fez de tudo, dentro e fora da lei, para arruinar o Brasil.
O grito de revolta tem sido em cima da bandalheira, da corrupção desenfreada, que, graças a Deus, vai sendo tirada debaixo do tapete, com um equívoco muito grave: até agora só foram presos empresários, apesar de centenas de políticos estarem identificados e denunciados.
Mas, mais terrível do que a corrupção, porque os danos foram muito maiores, é a incompetência absoluta dos gestores do PT, que simplesmente quebraram, não apenas a Petrobrás, mas o país, começando pelos fundos de pensão das empresas estatais e acabando em todas as obras que foram mal tocadas. Se fossem competentes, até poderiam roubar, o Brasil dava conta do estrago. O que não dá é corrupto incompetente. Aí ninguém dá conta. Os nomes são conhecidos, começando por Lula, o eleitor de postes, e terminado em D. Dilma e seu ministro de estimação, Guido Mântega.
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