A barbárie não pode vencer
Mais uma vez um ato completamente sem sentido enluta a França. Um alucinado, dirigindo um caminhão, atropelou e matou dezenas de pessoas em Nice, no dia 14 de julho, data da Queda da Bastilha e dia nacional francês.
Não adianta buscar uma explicação para os atos terroristas. Eles não são explicáveis, são cometidos exatamente para criar pânico e deixar as pessoas apavoradas pela brutalidade e barbárie.
O mundo sempre conviveu com alucinados de todos os tipos, de fanáticos religiosos a imbecis completos, normalmente uns bastante próximos dos outros.
Nada de novo debaixo do sol, apenas agora, com a rapidez das comunicações, quando os atentados não são vistos ao vivo, são retransmitidos logo depois de acontecerem.
A discussão não é sobre o que leva alguém a fazer o que aconteceu em Nice, ou no 11 de setembro, em Nova Iorque. Aliás, não há discussão, há a necessidade de mostrar que os homens de bem não se curvarão diante do medo criado pelos atentados.
Mais do que nunca é necessário hipotecar solidariedade à França e a todas as vítimas, várias delas cidadãos de outras nacionalidades. E seguir em frente. Tocar a vida. Não permitir que o terrorismo abale os alicerces das sociedades civilizadas.
Por outro lado, é fundamental se ter claro que estas ações não são praticadas pelos muçulmanos. Elas são frutos da alucinação de gente completamente fora do que seria considerado um ser humano. E que, não faz tantos anos, bascos, irlandeses e outros cristãos cometiam atrocidades do mesmo calibre. Os muçulmanos não são terroristas. Ao contrário, sua religião prega a beleza e a poesia, e não a violência, como ideais de vida.
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