A bagunça das placas

Se alguém precisa de mais motivos para entender as razões que me levam a propor o fim da CET, entre na Alameda Santos e vá confrontando os nomes escritos nas placas, da mesma rua, colocadas nas esquinas, uma em cima do semáforo e outra no poste próprio para a identificação do logradouro, como diria um marronzinho bem treinado, coisa que não existe.

Não basta a falta de faixas separando as pistas das ruas; não basta as faixas de pedestres mal colocadas; não basta os semáforos desregulados; não basta semáforos piscando no amarelo; não basta as ruas fechadas com cones porque os agentes da CET não conseguem consertar os semáforos quebrados; não basta os marronzinhos pouco se lixarem com o trânsito; não basta os motoristas das viaturas da CET invariavelmente estacionarem nas faixas zebradas ou em vagas para motoristas especiais; não basta esses mesmos motoristas largarem o volante para pegarem caderninhos onde anotam as chapas de quem eles acham que cometem infrações, sem perceber que dirigir sem as duas mãos no volante é infração muito mais grave; não basta as regiões próximas aos shoppings serem inviabilizadas pelos caminhões descarregando, sem nenhum marronzinho por perto, enquanto em volta da Santa Casa eles multam os motoristas que estacionam na rua para visitar seus parentes internados; não basta todos os não bastas suficientes para acabar com a CET, se você prestar atenção, verá que nem o nome das ruas ela escreve duas vezes do mesmo jeito.

Na placa em cima do semáforo da esquina da Alameda Santos com a Ministro Rocha Azevedo está escrito “Min. Rocha”, enquanto na placa da esquina está escrito “Rocha Azevedo”. E nas placas da esquina da Peixoto Gomide temos, em cima do semáforo, “Peixoto” e na da esquina “P. Gomide”. Será que é de propósito para enlouquecer o Waze?