Destruição em marcha
Depois de destruir metade das condições de vida dignas de São Paulo, a CET segue em frente, impávida e impassível na sua sanha destruidora. O mote é: “Se há beleza, eu destruo; se há conforto, eu destruo; se há paz, eu trago o caos!” E a Prefeitura aprova e ri!
Que o digam todos os moradores de todas as regiões belas, aconchegantes e confortáveis por onde a companhia passou prometendo organizar o trânsito, sem fazer isso, mas destruindo as condições de vida.
Em nome do quê? Em nome do progresso, da qualidade de vida, de todas as inverdades que permeiam suas ações, tanto faz para que lado, incluído estacionar nas vagas especiais.
Jardins, Pacaembu, Sumaré, Perdizes, Alto de Pinheiros, Morumbi, onde as ruas estiverem paradas, lá você encontra o dedo podre da CET.
Lá você encontra a incompetência profissional da CET. Lá você encontra um marronzinho falando pelo celular, não com a central, mas com a namorada. Lá você encontra uma perua branca e amarela em cima da faixa de pedestres. Lá você encontra semáforos sem sincronização. Lá você encontra semáforos quebrados. Lá você encontra faixas mal pintadas. Lá você encontra tudo parado, aguardando para entrar na antecâmara do inferno, prontinha para te torturar.
Mas este lá foi antes das faixas para ônibus e bicicletas. Agora o quadro é muito pior. Agora o caos se espalha democraticamente, na mesma proporção das placas com a mesma mensagem em espaços de menos de 50 metros.
Por isso estou em pânico. Depois de parar o Butantã, que de um jeito ou de outro andava, agora a CET instala postes para placas na City Butantã. Um bairro feito para não ter trânsito. Como sempre, vai acabar mal.
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