2 de outubro de 2016
As eleições do dia dois de outubro de 2016 vão entrar para a história por uma série de razões importantes para o futuro do Brasil.
A primeira, fundamental e definitiva, é que o PT foi quase que varrido do espaço político nacional, pelo menos por um bom tempo. O partido perdeu quase todas as grandes cidades que administrava.
A segunda vem na cola da primeira: não são as elites que não querem mais o PT, é o país inteiro, inclusive os moradores das periferias, trincheiras que o PT achava protegidas pelo Bolsa Família.
Foram atropelados em quase todos os lugares, sendo que, em São Paulo, a paulada foi dada por mais de 90% da população da Capital. Para não falar no ABC, onde as perdas são do mesmo calibre. E o interior do Estado, onde cidades tradicionalmente administradas pelo PT mudaram de mãos, elegendo prefeitos estranhos ao ninho de cobras que gerou a maior crise da história do país.
Ao contrário do que o ex-presidente Lula pensa, o povo não é burro, nem cai em conversa mole por muito tempo. A resposta saiu das urnas, acabando com o sonho de muita gente que queria seguir em frente, mamando nas costas dos 12 milhões de desempregados jogados na rua da amargura pelas barbaridades de D. Dilma Rousseff, que, ao que parece, não teve vergonha sequer de furar a fila da aposentadoria e levar vantagem em cima do cidadão comum.
Agora, é colocar ordem na casa. Fazer a lição, apertar o cinto e tocar em frente com as reformas indispensáveis para retomarmos a rota do desenvolvimento, interrompida pela demagogia, incompetência e roubalheira dos últimos 12 anos.
O Brasil está alegre. O responsável por isso é o povo. Viva o povo!
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