Uma revolução no ensino do seguro
Originalmente publicado no jornal SindSeg SP.
por Antonio Penteado Mendonça
Aconteceu no dia 26 de julho o lançamento do “Projeto de Vida Segura”, uma revolução no ensino e na divulgação do instituto do seguro. Poderia continuar e escrever “para os jovens”, mas não o fiz porque o projeto vai muito além e, pela sua forma de apresentação e características de uso, serve para pessoas de todas as idades.
O “Projeto de Vida Segura” é o mais recente passo do programa “Cultura do Seguro”, iniciado em 1992, e que vem prestando importante contribuição na divulgação do seguro para a sociedade brasileira.
Inicialmente pensado pelo SINCOR/SP, o programa “Cultura do Seguro” rapidamente entrou em cena, fruto de uma parceria entre os sindicatos dos corretores de seguros e das seguradoras do Estado de São Paulo.
Suas bases e razões de existir falavam por si mesmas. Para o crescimento do setor, era indispensável levar as noções do seguro para a população e a melhor forma de se fazer isso era através dos jovens, mais abertos ao novo e capazes de disseminar os princípios básicos do negócio entre os demais integrantes da sociedade, principalmente através da família.
Os conceitos fundamentais do seguro são a mais importante e eficiente ferramenta de proteção social desenvolvidas pelo homem. Há mais de quatro mil anos os conceitos que pautam o seguro moderno servem de ferramenta de equilíbrio social.
Na base do seguro temos a ação comum, a solidariedade, a prevenção contra os azares da vida, o combate aos eventos danosos, a minimização da exposição aos riscos, a criação de poupança coletiva e a divisão das perdas entre todos os componentes do grupo.
São princípios extraordinários, que permitem que as sociedades se desenvolvam harmoniosamente e que fazem parte da rotina da vida das pessoas. No seguro eles se somam numa única atividade, que, transformada em negócio, não perdeu sua principal característica: a capacidade de minimizar as perdas do indivíduo através de uma ação coletiva, pela qual os prejuízos são rateados entre todos.
Em função de várias razões que não cabem ser discutidas aqui, o seguro no Brasil ainda tem baixa penetração social. Ninguém tem a ilusão de que este quadro vai mudar da noite para o dia, ainda mais com o país atravessando uma crise sem precedentes, que tem no esgarçamento da base moral da sociedade o seu maior dano.
Mas as obras que ficam são aquelas construídas pacientemente, dia depois de dia, com o trabalho constante, obstinado e incansável de quem o realiza. As grandes catedrais levaram séculos para serem erguidas. A mesma regra se aplica aos princípios que norteiam as democracias modernas.
O programa “Cultura do Seguro” sempre teve esta verdade como norte e por isso foi lentamente sendo aprimorado, até atingir o estágio atual, com o lançamento do “Projeto de Vida Segura”, uma revolução na divulgação dos conceitos básicos da educação financeira de uma forma atraente, moderna e capaz de prender a atenção dos jovens.
Primeira ação envolvendo o poder público e a iniciativa privada com foco no ensino de ações capazes de melhorar as condições de vida da população, o projeto é uma parceria entre a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, o Sindicato das Seguradoras (SINSEG/SP) e o Sindicato dos Corretores de Seguros (SINCRR/SP) do Estado de São Paulo.
Revolucionário, o projeto deixa de lado o ensino tradicional para entrar de cabeça no mundo virtual. Ele é um jogo no qual o participante, ao mesmo tempo que se diverte jogando, aprende as noções básicas de poupança e as consequências de tomadas de decisões que interferem no seu dia adia e na sua capacidade de gerar riqueza para ter uma vida melhor.
O seu lançamento, na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, contou coma participação do Secretário da Educação José Renato Nalini, do Presidente do SINDSEG/SP, Mauro Batista, do Presidente do SINCOR/SP, Alexandre Camillo, do Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras, Márcio Coriolano e do Presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar.
Não tenham dúvidas, é apenas questão de tempo para o “Projeto de Vida Segura” se consolidar como uma extraordinária ferramenta de ensino.
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