Seguro vai muito além de pagar indenização
Originalmente publicado no jornal SindSeg SP.
por Antonio Penteado Mendonça
O que as pessoas esperam quando contratam um seguro é ter a tranquilidade necessária para saber que se acontecer algum evento que lhes cause prejuízo, elas receberão uma indenização suficiente para minimizar quase que integralmente a perda sofrida.
Ninguém contrata seguro pensando na indenização que será paga. A ideia não é usar o seguro, mas ter a proteção dele no caso de acontecer um acidente. E a imensa maioria das apólices, realmente, não paga indenização. As seguradoras sabem disso, com base em regras estatísticas elas conseguem determinar com precisão quantas indenizações pagarão ao longo do ano e o valor médio delas.
Uma seguradora não aposta se vai ou não vai acontecer o fato que pode gerar uma perda. Utilizando critérios técnicos, ela sabe que terá um número de ocorrências e aceita fazer o seguro com base em ações que minimizam sua exposição ao risco, dando-lhe a segurança para precificar cada apólice de acordo com regras matemáticas que garantem a margem necessária para manter o equilíbrio de sua carteira.
Para uma seguradora não existe risco ruim, existe risco mal precificado. Se ela respeitar as regras de aceitação e taxação dos riscos que lhe são oferecidos, a seguradora não perderá dinheiro. Pode ser uma grande planta industrial, ou um pequeno comercio de periferia, se o seguro for bem-feito, a seguradora dificilmente terá prejuízo.
Como nos seguros de massa a concorrência deixou os produtos extremamente parecidos, a diferença para a seguradora sensibilizar o corretor de seguros e conseguir a venda está nos detalhes e é neles que o segurado acaba tendo vantagens mais interessantes do que cem reais a mais ou a menos no preço.
As apólices de seguros de veículos e as apólices residenciais oferecem uma série de serviços que acabam sendo muito mais usados do que a garantia básica para o risco.
Quantas vezes ao longo de toda sua existência uma casa ou um apartamento pegam fogo? De outro lado, quantas vezes o segurado vai precisar dos serviços de um chaveiro, de um encanador ou de um pedreiro? É aí que está o pulo do gato. A maioria das pessoas não conhece um pedreiro, um eletricista ou um encanador de confiança. Por isso, muitas vezes, ao contratarem um serviço desta natureza, elas se decepcionam com a qualidade do que lhes é entregue.
Se usarem os serviços oferecidos pela seguradora as chances de dar errado são muito menores. A seguradora não tem interesse em perder um segurado porque o serviço do encanador foi de má qualidade. Então, ela faz uma triagem constante dos seus prestadores de serviços. Escolhe os que são melhores e dispensa os que não trabalham com a qualidade que ela exige. E isto é feito com base, principalmente, nas informações e avaliações que lhes são prestadas pelos próprios segurados.
Entre secos e molhados, os segurados, pelo preço de um seguro de automóvel ou de sua residência levam junto toda uma série de serviços que lhe facilitam a vida e que vão muito além do encanador ou do pedreiro. Hoje, as seguradoras oferecem serviços tão variados quanto assistência técnica para computadores ou passeadores e cuidadores de pets. E o que é melhor, com qualidade.
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