Vitória do povo

Agora é o Senado. A votação acachapante a favor da abertura do processo de impeachment não deixa dúvidas: o político brasileiro não perdeu a maior qualidade de todo bom político em qualquer lugar do mundo. A sintonia com o eleitor, a capacidade de ler a vontade do povo e transformá-la em arma a seu favor na próxima eleição.

Quem venceu domingo passado foi o povo brasileiro. Quem disse não aos desmandos, à bandalheira e à falta de compostura foi o povo brasileiro, os milhões de pessoas que saíram às ruas, que bateram panelas, que mobilizaram as redes sociais, que pararam as estradas, que disseram não de todas as formas ao seu alcance.

O Brasil enjoou do que está aí. O Brasil enjoou do PT e da corja que o segue, dos abutres que se acham acima do bem e do mal, depenando a nação, roubando grandes empresas e pirulito de criancinha, de remédio a creche, merenda escolar e o mais que puderem levar para casa.

Quem venceu foi o povo. O povo que trabalha honestamente para ganhar o pão nosso de cada dia e sustentar a família. O povo que perdeu o emprego, que não paga a mensalidade do plano de saúde, a escola dos filhos, a prestação do carro parado na garagem porque também não tem dinheiro para a gasolina.

367 a 137, é muito voto, muita diferença, apesar do dinheiro, da lábia do Lula, das chantagens e ameaças. A derrota foi acachapante.
A Presidente cometeu crime, sim. Vários. Mas o seu maior crime foi destruir a economia nacional. Quebrar o país com demagogia barata e incompetência, dela e do Ministro da Fazenda, que já está esquecido, mas que seria bom você puxar pela memória para lembrar quem era.

Agora é o Senado. Não é hora de baixar a bola. A luta só acaba quando ela for impichada. E o Brasil puder respirar. Livre dessa corja.