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Crônicas & Artigos

em 10/11/17

Uma no cravo, as outras na ferradura

A melhor definição para a CET ainda não foi inventada. Como a companhia se reinventa todos os dias, e fica cada vez pior, não há limites para a sua melhor definição. O que exprime a realidade de hoje estará quase com certeza ultrapassado amanhã de manhã.

Por um brevíssimo momento, eu tive uma esperança. Uma luzinha brilhou no fim do túnel, puxada pela entrada em cena do novo prefeito, com seu jeito direto, ágil e rápido de fazer as coisas.

O semáforo da Praça Wendell Wilkie foi o chamariz, a isca que eu mordi sem olhar para o lado, feito peixe com fome vendo colher puxada no corrico.

Fui com tudo e me dei mal. O que aconteceu foi provavelmente um erro do funcionário que foi consertar o semáforo.

O resto da cidade me mostra todos os dias, todas as horas, que eu tive um sonho feito uma fotografia, mas não vi Jesus Cristo descer do céu. Nem era outra vez criança a correr e a rolar-se pela erva, nem tinha fugido do céu pelo primeiro raio que apanhou.

Não, a cidade continua parada, em grande parte graças à CET, à sua incompetência proverbial, perene, densa feito o Rio Amazonas.

Para qualquer lado que se olhe, o que se vê é incompetência, má vontade, falta de comprometimento.

O Viaduto Pacaembu continua com sua faixa de ônibus que não se liga a nenhuma outra, nem na entrada, nem na saída. O semáforo de pedestres da Marquês de São Vicente continua parando o Viaduto Antártica.

A falta de sincronização, que antes era uma realidade insofismável, continua uma realidade insofismável, espalhada por quase todos os semáforos de São Paulo. Neste cenário, resta chorar e pedir a Deus com os punhos fechados erguidos para o céu: Porquê, Senhor? Porquê?

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