Um dado enormemente ruim
No primeiro semestre do ano, o brasileiro abriu mais de um milhão de novas empresas. O dado é impressionante. Pena que mostre o lado ruim da economia, o desacerto e a estupidez das políticas adotadas pela presidenta que foi estudanta e agora está impichada.
Este um milhão de novas empresas é o retrato do estrago feito pelo desemprego de 12% da população economicamente ativa. Como milhões de pessoas perderam seus empregos e precisam tocar em frente, e como o Brasil está saindo da informalidade, abriram estas empresas, a maioria no setor de serviços, com foco na alimentação, como ferramenta para ganharem seu dinheiro, pagar as contas e dar um jeito na vida.
Um milhão de novas empresas numa economia aquecida é o mel na sopa, o maná caindo do céu, o néctar e a ambrosia, servidos numa única refeição, travestidos de chope e pizza.
Em outro cenário, seria a certeza de que o Brasil está entrando no primeiro mundo, que não tem mais jeito de dar ré, voltar para as boçalidades ideológicas dos anos 1950, que nunca serviram para nada, exceto fazer a América Latina derrapar na subida, enquanto o mundo seguia de vento em popa, ficando mais produtivo, mais rico e mais bem preparado.
O um milhão, no nosso caso, quer dizer desemprego, recessão e inflação gerados pela falta de competência, pela demagogia barata e pela bandalheira que correu solta no governo da presidenta impichada.
Poderia ter sido diferente? Poderia, mas não foi. Poderia, se o Brasil não fosse o Brasil e os políticos nacionais não continuassem fazendo “acordões” para continuar metendo a mão no que não é deles.
Agora, é fazer a lição de casa, apertar o cinto e fazer dar certo. O próximo número tem que ser mais bonito.
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