Um ano promissor

A Santa Casa de São Paulo chegou no final de 2017 numa situação muito mais confortável do que há um ano. No final de 2016 as incógnitas e os imponderáveis, somados a uma situação econômico-financeira muito grave, levantavam sérias dúvidas sobre como seria o ano de 2017.

E o ano veio e a Santa Casa de São Paulo não só deu conta do recado, como entra em 2018 com outro ânimo, outra visão e o apoio e comprometimento da maioria dos seus mais de oito mil colaboradores.

Os fornecedores também veem a Santa Casa de São Paulo com outros olhos. Situação que se repete na posição dos bancos, notadamente os parceiros mais próximos, a Caixa e o Bradesco, com quem a Irmandade tem trabalhado intensamente, num clima de estreita parceria e confiança.

A situação está longe de ser confortável. A dívida é alta e o déficit mensal foi reduzido, mas não foi zerado. Para isso são necessárias uma série de ações que não dependem exclusivamente da vontade ou da competência da Santa Casa de São Paulo.

Porém, os saltos qualitativo e quantitativo no atendimento da população falam por si e mostram a Santa Casa de São Paulo no rumo certo. O ambulatório trabalha lotado. Enquanto, em março, foram realizadas 600 cirurgias, em dezembro, o Hospital Central realizou mais de 1950, muitas de alta complexidade. Ao longo do ano foram realizados mais de 3 milhões de procedimentos, em algo próximo a 2,6 milhões de pacientes.

Estes números não caíram do céu. Eles são fruto de muito trabalho, dedicação, profissionalismo e competência. Se a Mesa Administrativa fez sua parte, acreditando na proposta de gestão, e a Provedoria investiu na profissionalização da Santa Casa, os administradores e os funcionários deram um show, resgatando a qualidade profissional e a capacidade de atendimento de um dos maiores hospitais filantrópicos da América Latina.