Transatlânticos no Brasil
Minha querida amiga Anna Maria Martins, a pedido da filha Ana Luiza, me deu de presente um livro maravilhoso: “Transatlânticos no Brasil”.
De autoria de Carlos Carnejo e da própria Ana Luiza, o livro retrata a história dos navios de passageiros que, a partir do final do século 19, viajaram para o Brasil.
Ricamente documentado com fotos deslumbrantes das embarcações, de suas acomodações, dos passageiros e tripulantes, além de folders, cartazes, livretos, marcadores de bagagem e passagens das diferentes companhias de navegação do mundo todo que navegaram para o Brasil, o livro nos remete a um tempo em que os aviões não cruzavam o Atlântico e a forma de viajar era através de navios de vários calados, uns extremamente luxuosos, outros nem tanto e outros feitos basicamente para transportar imigrantes que vinham da Europa e do Japão atrás do sonho de uma vida melhor.
Alguns navios são conhecidos, outros não. Entre eles, vale citar o francês Normandie, tido como dos mais luxuosos de todos os tempos. Além, é claro, dos navios da Hamburg-Sud e das companhias britânicas, as primeiras a se dedicarem regularmente a navegarem nestes mares; e do norte-americano Brazil, lançado ao mar no final dos anos 1950, um prodígio de conforto, luxo e modernidade.
Entremeando a história de cada companhia, o livro traz depoimentos de pessoas que viajaram nestes navios, contando como era a vida a bordo. Um dos mais curiosos é justamente o depoimento de Anna Maria Martins, relatando uma viagem feita para a Europa em 1950.
Para quem gosta de livros ilustrados, “Transatlânticos no Brasil” é literalmente uma viagem. Pelo texto, pelas fotos e pelas informações preciosas sobre uma realidade que mudou completamente.
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