Sem água, sem energia, sem esperança
Como uma comparação com o Paraguai nos deixaria feios na foto, nos campos sociais, econômicos e políticos, o jeito é, num movimento menor, me virar para o outro lado do Atlântico para perguntar se somos comparáveis ao Chade, à Somália ou ao Império Centro-Africano.
É verdade, até agora ninguém disse que os nossos governantes comem o fígado dos inimigos, guardados num freezer dentro do palácio para serem devorados em momentos de comemoração, ódio ou vingança.
Pode mais quem chora menos e, neste momento, estamos chorando como bezerros desmamados, com vergonha da vergonha que fizeram com a Petrobrás. Com a vergonha que fizeram do Brasil.
Quebrar uma das maiores petroleiras do mundo é serviço para gente grande. Não sei até se os nobres integrantes da baseada aliada não são mais competentes do que toda a CET, ao longo de toda sua história.
Competência não na incompetência da bandalheira, mas incompetência no final melancólico da retirada do grau de investimento pela Moody’s.
Vergonha pelas palavras patéticas da presidenta que foi estudanta, mas não aprendeu economia.
Vergonha de ver o Brasil virar piada, assumindo o título de mais corrupto entre os corruptos, enquanto a população vai perdendo a paciência com gente que acha que é esperta, mas que está na curva e precisa só de um empurrãozinho pra descer a ladeira.
Mas isso tudo é café pequeno diante da falta de água e energia elétrica que rondam o país, não como ameaça, mas como quase certeza.
Verdade, ninguém pode ser culpado pela falta das chuvas, mas faltou comprometimento com o bem comum e os investimentos que minimizariam os problemas não foram feitos. Por incompetência!
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