Patinetes, lamparinas e etc.
Na matemática existe uma situação em que menos com menos dá mais. Eu sei que é estranho, mas quem conhece matemática melhor do que eu – o que não é difícil – garante que é verdade.
Como às vezes a vida imita a ciência, São Paulo vive na prática a verdade da matemática. A imensa incompetência da atual administração municipal somada à absoluta incompetência da CET leva o paulistano a um grau de loucura nunca visto antes em nossa história. Mas tem outro lado que também precisa ser considerado. A nova velocidade das marginais.
De acordo com informações de um site pirata da Somália, um grande grupo com interesses, que vão desde a participação em empresas de urucum boliviano até outros desconhecidos, estaria interessado em abrir concessionárias e representações de seus produtos na cidade.
O carro chefe serão patinetes. Com as novas velocidades das marginais e de grande parte da cidade; com a buraqueira das ruas; com as ciclovias vazias pela ausência de ciclistas estes investidores internacionais descobriram que o contrabando e a venda das patinetes, por camelôs ilegais ou não, é a grande avenida para ganharem muito dinheiro.
Imagine as marginais com patinetes! Em primeiro lugar, a velocidade das patinetes é superior à dos carros e caminhões. Em segundo lugar, por causa do tamanho menor, será possível colocar muito mais patinetes por metro quadrado. E, não menos importante, o preço de uma patinete em época de crise é imbatível. Muito menor do que o do carro mais barato!
De acordo com gente a par do negócio, já estão em tratativas para alugar as lojas. Num segundo momento, a ideia é também comercializar lamparinas. E, num terceiro, importar icebergs para vender água.
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