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Crônicas & Artigos

em 03/02/17

Os resedás estão lindos

É curioso, mas pouca gente fala nos resedás plantados em São Paulo. Quem sabe seja porque não são tão comuns como as quaresmeiras, que nesta época dão show na cidade e na serra.

Ninguém discute que o momento é das quaresmeiras. Suas flores são deslumbrantes e enfeitam a cidade de norte a sul, leste a oeste, com menos ênfase na Zona Leste, onde o verde continua escasso e o cinza prolifera como se a vida não devesse ter cor, nem sentido, exceto a tristeza opaca, como uma mancha escondendo a alegria.

Mas não são apenas as quaresmeiras que se valem dos meses de verão para enfeitar seu pedaço de cidade. Ou, menos que isso, seu cantinho de calçada, seu fundo de jardim ou terreno que deveria ser praça.

As espatódias estão aí, floridas pelas ladeiras de Perdizes. Como são árvores encorpadas, não tem jeito de não serem vistas. E é muito bom que sejam vistas porque suas flores vermelhas deixam a vida mais alegre e a cidade mais bonita.

Os resedás são árvores muito menores. Ocupam alguns pedaços de alguns bairros, mas não foram plantados numa sequência definida, rua depois de rua, praça depois de praça, criando uma trilha balizada pela sua florada.

Árvores tímidas, quando não estão floridas não chamam a atenção. São árvores bonitas, mas, como não são muito grandes, fica o dito pelo não dito, a maior parte do ano.

A coisa muda no verão. Os resedás, mesmo sabendo que não conseguirão, se atiram de cabeça na luta para suplantar as quaresmeiras.

E se enchem de flores. E suas flores são lindas. Não ficam devendo nada para ninguém, tanto faz se quaresmeiras, ipês, espatódias ou jacarandás. Parabéns, resedás! O importante é tocar em frente.

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